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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Curso de Cabala Hermética em São Paulo

Os assuntos abordados são:

Introdução
História e Filosofia Cabalista
Influência sobre a Filosofia
O Alfabeto e Gramática do Hebraico
Sobre a Lei (Mashora, Michna, Ghemarah)
Sobre o Sepher Yetsirah
Sobre o Sepher Zohar
Árvore da Vida
Os Corpos do Homem
A Alma na Cabala - Vida e Morte.
Nomes Sagrados de Deus
Os 32 caminhos da Sabedoria e as 50 portas da Inteligência.
Shemhamphorash
Themura, Gematria e Notarikon.
Relações com o Tarô
Clavículas

Justino Nigro, Nº 384, Interlagos, próximo a estação de trem Autódromo.
DIAS: 6 e 7 de Junho (Sabado e Domingo) das 09:00 as 13:00 horas.
Duração média de 8 horas, dividida em 2 partes.
Investimento R$100,00
Contato: magusportae@hotmail.com
Celular: 011 86755744 falar com George.

domingo, 3 de maio de 2009

Curso de Astrologia Especial em São Paulo



Curso muito especial de Astrologia, pois terá dois níveis, o básico e intermediário com 25% de desconto no preço e uma média de 12 a 14 horas de duração.
Assuntos tratados:

Nível Básico
Introdução a Astrologia
Simbologia e Relação Mitológica
Termos Básicos
Os Sete Planetas Antigos
Os Planetas Trans-Saturninos
Nodos Lunares
O Ascendente
Os 12 Signos
As 12 Casas Astrológicas
Interpretações do Horóscopo (Mapa Astral)

Nível Intermédiario
Métodos de Cálculos
Conjunções
Oposições
Trigonos
Quadraturas
Sextis
Roda da Fortuna
Estrelas Fixas

O curso será nos dias 6 e 7 de Junho, das 15:00 as 21:00. Na rua Justino Nigro, Nº 384, Interlagos, próximo a estação de trem Autódromo.
Investimento: R$150,00
Contato: magusportae@hotmail.com
Celular: 011 86755744 falar com George.

As Estrelas Fixas


As chamadas estrelas fixas - em contraposição às estrelas errantes (os planetas) - constituem um dos mais antigos focos de interesse da humanidade. Registros históricos atestam que os primeiros assentamentos humanos do Neolítico já se maravilhavam com a observação delas. Ocupavam o plano mais alto e estável de tudo o que se movia aparentemente no céu.

Agrupadas nas constelações, as "estrelas fixas" ajudavam a orientação dos viajantes, marcavam início de colheitas, épocas de plantio, festas anuais e muitas outras atividades.

Constelação é o nome dado a certos grupos de estrelas do Céu onde é projetado o imaginário coletivo de um grupo social. As formas, desenhos e atributos variados as distinguem no firmamento. A palavra constelação vem do latim com-stelattus, marcado com estrelas. Em 1945, a União Internacional Astronômica marcou oficialmente os limites das constelações e quais estrelas pertencem a qual constelação. Por volta de 1970, 88 constelações eram aceitas universalmente, além de grupos estelares menores, chamados asterismos.

Catálogos do Céu para ajudar o trabalho na Terra

Os gregos povoaram a esfera celestial com suas lendas e mitos acrescidos das que herdaram da Mesopotâmia e da Fenícia. Tales, o mais antigo astrônomo grego conhecido, era de origem fenícia. Em Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias) e em Homero há referências a certas estrelas e constelações que têm relação com mitos sumérios. N' O Trabalho e Os Dias - um calendário/tratado para uso dos pastores gregos - Hesíodo faz referência às Plêiades, Híades, Orion, Sirius e Arcturus. Assim ocorre também nos Hinos Homéricos, em que há citações sobre as anteriores, além da constelação do Boieiro - e outras que são elencadas em Jó (do Antigo Testamento). A partir do sec VI a C, as constelações começam a aparecer nos registros de historiadores e poetas gregos: Aglaóstenes registra a Ursa Menor (Cinosura) e a translação de Aquila; Epimenides de Creta observa a translação de Capricórnio e da estrela Capella; Ferécides de Siros escreve sobre Orion, observando que, quando esta constelação se põe, o signo de Escorpião ascende; Ésquilo e Helano de Mitilene narram a lenda das 7 irmãs Pleiades, filhas do gigante Atlas, e Hécato de Mileto relaciona o mito da Hidra à constelação de mesmo nome.

Euctêmon, um astrônomo grego (séc. V a C), compila um calendário de estações no qual Aquário, Aquila, Cão Maior, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho (Delphinus em latim), Lira, Orion, Pegasus, Sagitário e os asterismos Hiades e Plêiades estão ali mencionados, em relação ao tempo, às mudanças de estação. Neste calendário, solstícios e equinócios estavam associados aos signos.

O mais antigo trabalho grego com relação às constelações foi escrito por Eudoxo de Cnido (Phaenomena). Embora perdido, o original emprestou a base e o nome para que Arato, um poeta da corte macedônia, escrevesse seu longo poema. No Phaenomena, são descritas 44 constelações, sendo 19 ao norte, 13 zodiacais e 12 ao sul.

Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6o de seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.

Outros catálogos estelares importantes, bem posteriores, foram feitos por J Bayer (1603), J Flamsteed (1725), J Hevelius (1690), N de Lacaille (1751), entre outros. Cada um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e, ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de Camelopardalis (Camelo). A constelação do Cruzeiro do Sul (Crux Australis) foi incluída por Augustine Royer em catálogo de 1679. Essa constelação, próxima do Escorpião, tem estrelas como Gacrux, Acrux e Mimosa, que, além de serem consideradas, em astrologia política, relativas ao Brasil, têm um simbolismo que está associado à astrologia, astronomia, botânica e a poderes psíquicos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/urania/historia6.htm

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Tarô


Texto que escrevi para o futuro site sobre tarôs do Adriano Campanaro. Infelizmente ainda não tenho o link do mesmo, assim que tiver atualizo o post.

O Tarô é o mais misterioso e conhecido meio de divinação que existe, não são simples cartas, mas um verdadeiro livro de alegorias iniciaticas. Muitos atribuem sua criação a Hermes, Thoth ou Enoch. Outros registros dizem que os sacerdotes de Memphis, prevendo a queda da civilização Egípcia, ocultaram seus conhecimentos sob a forma de uma espécie de baralho, que hoje em dia, é conhecido pelo nome de Tarô e o legaram aos profanos, sabendo que, devido ao hábito do jogo, tais conhecimentos chegariam à posterioridade.

Papus e Eliphas Levi já afirmaram que antes de se tornarem um baralho, aquilo que viria a se tornar o Tarô, na verdade eram amuletos no antigo Egito com um significado sagrado e complexo muito semelhante aos Pantáculos.

Muitos crêem que foi inventado na Europa Medieval para diversão da corte real. Porém em defesa contra isso existe a crença, que com a presença de Magos Alquimistas nas cortes reais durante o auge da Alquimia entre o século XII e XV, fez com que o Tarô ganhasse popularidade nas mesmas, já que muitos Reais ‘adotavam’ Magos pessoais. E estes que na verdade teriam revelado esta tradição oculta milenar de divinação. De qualquer forma historicamente uma coisa que é inquestionável, os mais antigos documentos referente a este jogo de cartas datam do final do século XIV, sem nada semelhante antes dessa data.

Para aqueles que descartam a hipótese antiga e de origem sagrada e oculta do tarô, atribuem sua real introdução a filosofia oculta e esotérica durante o século XIX por vários ocultistas e iniciados. Sendo antes disso tratado como um mero e profano jogo de cartas, que por ironia a intuição se tornará a melhor habilidade num jogo justo, afinal qualquer jogo de cartas comum consiste no jogador adivinhar as cartas que seu adversário possui e também as jogadas que pretende para então assim vence-lo.

A etimologia da palavra tarô é muito controversa, do italiano ‘Tarocco’ supõe-se que deriva da palavra ‘tara’ "dedução, ação de deduzir". Ou então da palavra árabe ‘turuq’, que significa "quatro caminhos". Suas laminas atualmente são conhecidas como Arcanos Maiores e Menores, antes eram conhecidas como Trunfos.

O termo ‘Arcanum’ do latim significa um mistério cujo conhecimento é indispensável para compreender um grupo determinado de fatos, leis ou princípios. Sem o conhecimento do ‘Arcanum’, nada pode ser feito no momento que surge a necessidade de tal compreensão.

Atualmente o Tarô é composto por 78 cartas, sendo 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Que Cabalisticamente correspondem os arcanos maiores as 22 letras hebraicas, e os arcanos menores ao nome de YHVH, e assim então aos quatro elementos dentro de cada Sephira da Árvore da Vida. Porém no passado, principalmente na renascença podem-se encontrar Tarôs com 97cartas como o tarô de Minchiate; outros 50 como o tarô de Mantegna; e outros 37 como as cartas de Sola Busca.

No período da Renascença e Barroco, havia até a profissão de artesão de tarô, o que fez então que os produtores oficiais do mesmo se espalhassem por toda a Europa. A compra de cartas então se tornou uma febre, tento que vários governantes tentaram monopolizar a sua produção e conseguiram. Vale ressaltar também que o tarô nunca foi proibido pela igreja e assim muito menos caçado pela inquisição.

O meio da leitura das cartas por divinação funciona do mesmo modo que outros meios sem ser pelo tarô. O método de colocar as cartas e as imagens (apesar de conterem um simbolismo muito extenso e com muitos significados) são usadas como meio de concentração e abstração que assim no silencio interior da alma (qual deve ser alcançado por um estado meditativo antes de tirar as cartas) traz as respostas e significados desejados pela intuição e decodificação das informações da luz astral pela mente consciente superior. Também é possível o sucesso em uma interpretação intelectual do simbolismo e significado das cartas do modo que são dispostas, porém o êxito maior sempre virá da intuição e pela clarividência.

Existem centenas de métodos para dispor as cartas, variando com o tipo de pergunta e interpretação que se pretende. As perguntas e respostas são de probabilidades infinitas, podendo dizer qualquer coisa a respeito do passado, presente e futuro. Alguns afirmam que se podem ter respostas até de reencarnações passadas. A única coisa que difere é que a interpretação intelectual exige perguntas mas objetivas que darão respostas do mesmo modo, enquanto a interpretação pela intuição pode ser mais profunda e mais variável, respondendo questões mais complexas qual não seria possível com uma interpretação intelectual.

Hoje existem milhares de tipos de cartas de tarô diferentes, inclusive três museus sobre tarôs: Museu Fournier (Ávila, Espanha), Museu da Cidade de Marselha (França) e Museu da U.S. Games (Stamford, EUA). Quais são os maiores do mundo.