Pesquisa personalizada

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Defumação na História




Ninguém sabe quando a humanidade começou a usar as plantas aromáticas. Estamos razoavelmente seguros de que os sentidos do homem antigo eram bem mais aguçados, e o sentido do olfato foi crucial para a sua sobrevivência.

Há evidência do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. O fumo ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses.

Era provavelmente notado que a fumaça de várias plantas aromáticas tinha, entre outros, efeitos alucinógenos, estimulantes e calmantes. Gradualmente, um conjunto de conhecimentos sobre as plantas foi acumulado e passado a centenas de gerações de xamãs.

Os seres humanos tem uma ligação muito forte com as plantas. As plantas aromáticas tem sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas. Estas três práticas eram fundamentais para a existência humana (ainda hoje continuam a ser).

As grandes civilizações desaparecidas do Oriente Médio e do Mediterrâneo glorificavam os aromas, que faziam parte de suas vidas.

Creio que conhecer um pouco da história dos aromas e da defumação mágica, é uma introdução adequada para sua prática.

Descendentes de Atlântida

Há 4000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e da África. Através dela, acontecia o comércio e troca de diferentes mercadorias como por exemplo: ouro, olíbano, temperos e especiarias em geral; consequentemente, trocavam conhecimentos de suas diferentes culturas. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: "O Egipto".

A antiga civilização do Egipto era devotada em direcionar os sentidos em direção ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito.

Inicialmente, sacerdotes e sacerdotisas eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. As fragrâncias dos óleos eram usadas em perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a consagração nos rituais. Eram queimados como incenso.

Sobre as paredes das tumbas dos templos antigos perdidos no deserto, há um símbolo que aparece com frequência que parece uma fumaça que sai dele mesmo. Isto confirma que no Egipto se utilizava o incenso desde tempos antigos. Quando o Egipto se fez um país forte, seus governantes importaram de terras distantes incenso, sândalo, mirra e canela. Esses tesouros aromáticos eram exigidos como tributo aos povos conquistados e se trocavam inclusive por ouro. Os faraós orgulhavam-se em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos. Muitos chegaram a gravar em pedras semelhantes façanhas.

Os materiais das plantas aromáticas eram entregues como tributos ao estado, e doados a templos especiais, onde se conservavam sobre altares como oferendas aos deuses e deusas. Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos. Queimava-se muito incenso nas cerimónias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais religiosos. Queimavam-se em enterros para extrair do corpo mumificado os espíritos negativos.

Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O Kyphi queimava-se durante as cerimónias religiosas, para dormir, aliviar ansiedade e iluminar os sonhos.

Os Sumérios e os Babilónios

É difícil separar as práticas destas culturas distintas já que os Sumérios tiveram uma grande influência dos babilónios e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilónios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.

Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também. Madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo e outras, eram oferecidas às divindades. O incenso de mirra, que não se conhecia na época dos Sumérios foi utilizados posteriormente pelos babilónios. Heródoto assegura que na Babilônia queimaram uma tonelada de incenso. Daquela época nos têm chegado numerosos rituais mágicos. O Baru era um sacerdote babilónio proficiente na arte da adivinhação. Acendia-se incenso de madeira de cedro e acreditava-se que a direção que o fumo levasse determinaria o futuro, se o fumo se movia para a direita o êxito era a resposta, se se movia para a esquerda a resposta era o fracasso.

Os gregos e romanos

Estes povos acreditavam que as plantas aromáticas procediam dos deuses e deusas. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos para se perfumar que no ano de 565 foi decretada uma lei que proibia utilizar essências aromáticas pelas pessoas com receio de não ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.

Nativos americanos

Os nativos americanos vivem em harmonia com a terra, reverenciam-na como geradora de vida. Os nativos americanos desde há muito tempo têm conhecido o valor e poder de cura das plantas de poder, usadas em tendas de suor, dança do tambor etc. Queima-se sálvia, cedro e resinas para limpeza de objetos de poder. É usada para a saúde e o bem estar de sua tribo.

Incenso do Templo

Desde épocas mais antigas, as substâncias aromáticas naturais de plantas têm um papel vital na vida diária dos povos. Estas ligações vitais entre povos e plantas perderam-se, e muitos de nós perdemos o toque com a terra e com nosso próprio estado de saúde.

De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do templo para os olhos do grande deus. Ter a honra de conduzir este serviço, é permitido somente uma única vez na vida.

Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.

Fonte:
http://saberdaterra.blogspot.com/2008/10/defumao-na-histria.html

domingo, 30 de maio de 2010

Download da Palestra de Introdução a Cabala Hermética 22/05/10

Como deu problema no limite da sala e muitos ficaram de fora, o Luis Henrique Mendes que assistia a palestra fez o favor de grava-la, então me repassou para editar os erros e estou postando aí para o pessoal. Quem quiser é só dar download.

http://www.4shared.com/audio/-J3SPYlM/Palestra_Cabala_Hermtica_-_Por.htm

terça-feira, 4 de maio de 2010

Palestra Gratuita de Introdução à Cabala Hermética

Saudações.

Estou convidando a todos os leitores do blog, para a palestra de introdução a Cabala que será ministrada via on-line pelo programa de conferencia de áudio e vídeo Paltalk. é necessário que o interessado envie um e-mail para o endereço descrito abaixo, para receber a senha da sala Magus Portae.

Assuntos Abordados:
O que é a Cabala e para que serve.
Alegoria da Queda de Adão.
História.
Pequena introdução à Árvore da Vida.

Dia: Sábado 22/05/10 ás 21:00. Duração média de até 2 horas.

Programa para download:
http://www.paltalk.com/download_auto.shtml

Email para solicitar a senha.
cursosmagus@gmail.com