Pesquisa personalizada

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Choronzon, o Senhor da Dispersão


Choronzon é um demônio (ou força Qliphótica) que pode tanto auxiliar o adepto na Travessia do Abismo quanto conduzi-lo a uma insanidade tremenda. Tudo depende da preparação daquele que o enfrenta.

Choronzon recebe muitos nomes. Senhor da Dispersão, Senhor das Alucinações, Senhor do Triângulo, entre outros. Seu número é 333, a metade do número da Besta. Por esse motivo, há quem o considere como o aspecto feminino da Besta. O número 333 está diretamente ligado a seu símbolo, composto de três triângulos. Coincidência ou não, é bastante similar ao símbolo globalmente usado para indicar radioatividade.

De acordo com Kenneth Grant, em O Renascer da Magia, esse é também o número da impotência e da falta de controle. E esses são os males que acometem aquele que sucumbe à sua força.

Mas como esse demônio pode ser útil ao adepto? A resposta não é óbvia, mas você vai entender lendo até o fim.


Dee, Kelley e Crowley


Apesar de ser um princípio arquetípico atemporal, Choronzon foi nomeado pela primeira vez pelos intrépidos exploradores do desconhecido, Dr. John Dee e Sir Edward Kelley. Esses magos se depararam com ele durante suas desbravações dos Aethyrs. Em seus escritos, identificaram-no como o oposto metafísico de tudo que representa a Magia.

Aleister Crowley o define como a personificação das forças do Abismo. O menciona em diversos de seus escritos, sendo notáveis Operação de Amalantrah, Confessions e A Visão e a Voz.

Na Operação de Amalantrah, Crowley traça um paralelo entre Choronzon e a experiência de usar haxixe. No Confessions, explica como Choronzon é mantido em seu lugar pela ameaça constante de Babalon.

Mas talvez o relato mais impressionante venha de A Visão e a Voz, em que Crowley menciona uma experiência em que se deixou possuir pelo próprio Choronzon. Nessa ocasião, o demônio deu um jeito de escapar do triângulo de evocação, e as coisas saíram completamente do controle. Convenhamos: o que seria de esperar ao conjurar o Senhor do Triângulo a se manifestar em um triângulo? Seria sábio esperar que ele se comportasse e permanecesse confinado?

Choronzon acabou tornando-se muito importante para Thelema, sendo também referenciado como o Habitante do Abismo.


Uma Visão Moderna


Choronzon acabou virando figura carimbada na cultura pop. Seu nome aparece em inúmeras letras de músicas. Algumas, inclusive, recebem seu nome.

Grant Morrison, que apesar de ser um mago respeitável é mais conhecido pelos seus quadrinhos, resume bem a característica que Choronzon tem de dissolver o Ego. Ele cunhou a expressão “ácido choronzônico” – bastante adequada para se referir à natureza dessa entidade.

Curiosamente, Peter J. Carroll o define, em seu Liber Null e Psiconauta, de forma oposta ao conceito de Grant Morrison. Segundo Carroll, o conceito de Sagrado Anjo Guardião representa nosso poder de consciência, magia e gênio. Choronzon, por outro lado, representaria os efeitos colaterais obsessivos ligados a esse conceito do SAG.

Michael Bertiaux, famoso pelo seu trabalho com o Vodum Gnóstico e com diversas ordens esotéricas que seguem essa filosofia, mas também tem seus projetos mágicos mais particulares. Entre eles, destaca-se um grupo fechado chamado Choronzon Club.

Mas Choronzon normalmente não é representado em forma física. Há, inclusive, quem defenda que ele não possui uma. Ainda assim, ficou imortalizado nas ilustrações do primeiro arco de Sandman, Prelúdios e Noturnos. Sandman e Choronzon travam no Inferno um duelo de palavras, disputando um artefato mágico de grande importância para a história.


Atropelando Choronzon

Sandman derrota Choronzon com uma jogada um tanto cliché – dizendo que esperança supera todas as coisas. É claro que Neil Gaiman conta a história magistralmente, mas esse foi um daqueles momentos em que os quadrinhos adultos não correspondem ao conhecimento oculto.

É claro que esse demônio (como qualquer outro) pode aparecer para atormentar o adepto sem ser convidado. Mas o adepto (normalmente) só se encontra deliberadamente com ele na intenção de obter sucesso na travessia do abismo. E a ideia não é derrota-lo – é deixar que ele dissolva por completo o Ego, possibilitando assim uma travessia adequada.

Tendo poder suficiente, o adepto faz com que essa força aja a seu favor. Falhar nessa operação resulta invariavelmente em uma mente em frangalhos, e a loucura é praticamente inevitável. Liber Null e Psiconauta reiteradamente adverte o leitor para os perigos inerentes ao contato com o demônio Choronzon.

O clássico Cabala, Qliphoth e Magia Goética, de Thomas Karlsson, fala mais sobre a Travessia do Abismo do ponto de vista do Caminho do Conhecimento. O Renascer da Magia, de Kenneth Grant, fala mais sobre a Operação de Amalantrah, do conceito de Choronzon segundo John Dee e Edward Kelley, e sobre o simbolismo do número 333. Liber Null e Psiconauta traz um capítulo inteiro devotado ao Senhor da Dispersão.


Fonte: https://www.penumbralivros.com.br/2016/09/choronzon-o-senhor-da-dispersao/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Resumo - Epopeia de Gilgamesh

Prólogo
O prólogo traz um resumo da jornada que será narrada e descreve o personagem Gilgamesh, exaltando seus atributos físicos e o seu cárater corajoso. Também enaltece a construção das muralhas e do Templo de Ishtar em Uruk, que teriam sido levadas a cabo por ele.

1. A chegada de Enkidu
As aventuras heróicas começam com uma descrição de Gilgamesh: Nenhuma mulher era capaz de escapar da sua volúpia. E todos os homens sofriam com o seu furor. O povo se lamentava aos deuses, pedindo ajuda, e eles ouviram as suas súplicas. Aruru, a deusa da criação, criou Enkidu. Um homem igual a Gilgamesh, para que esse tivesse um rival à altura.
Enkidu surgiu na selva na forma de um homem não civilizado, se comportando como um animal, e sem conhecer os modos humanos. Ele vivia com as feras e as ajudava a fugir dos caçadores.
Um dia um caçador o enxergou. Angustiado ele voltou para casa, e contou a sua terrível visão a seu pai, em busca de conselhos. "Busque a ajuda de Gilgamesh, solicite uma prostituta do templo para seduzi-lo e isso fará com que os animais o repudiem", foi a resposta do velho. E ele assim o fez.
Trouxe a prostituta para a selva e aguardou esperando que Enkidu aparecesse novamente.  Quando Enkidu surgiu e viu a prostituta que o esperava, foi seduzido e fez sexo com ela. E ela lhe ensinou as artes das mulheres por 7 dias e 7 noites. Como previsto, os animais o rejeitaram depois disso, pois ele havia perdido suas forças e o sexo havia tirado sua inocência e o tornado civilizado, lhe dando conhecimentos e pensamentos de homem.
Enkidu então retornou para a mulher. Ela o convenceu a ir com ela para Uruk. Ele então poderia enfrentar o poderoso Gilgamesh, cujos feitos ela lhe narrou. Mas ela também lhe avisou que a sua força era extraordinária e ele saberia da sua chegada, pois seria avisado em sonho.
O sonho realmente ocorreu, e Gilgamesh o descreveu para sua mãe, Ninsun: "Um meteoro caiu do céu, Gilgamesh tentou levantá-lo, mas ele era muito pesado. Toda a gente de Uruk veio e lhe beijou os pés. Ele exercia sobre Gilgamesh uma grande atração. E você afirmou que ele era meu irmão."
Ninsun lhe disse que Gilgamesh e essa "estrela do céu" iriam se dar bem. Gilgamesh então menciona um segundo sonho, em que Enkidu aparece representado como um machado que ele deseja muito.
Enquanto isso, Enkidu e a prostituta estão a caminho de Uruk e, durante o trajeto, ele caça e come lobos e leões, protegendo os pastores da região. Um dia, aparece um homem contando que está fugindo de Uruk, onde Gilgamesh "faz coisas estranhas", e Enkidu decide ir desafiá-lo.
Ao chegar a Uruk os dois lutam, mas depois de um tempo percebem que algo os impede de continuar. Então viram grandes amigos.

2. A jornada pela floresta
Gilgamesh tem um sonho e o compartilha com Enkidu. Tomado de angústia, Enkidu explica que o significado do sonho era que Gilgamesh seria um grande rei, mas que não deveria abusar de seu poder, e que ele, assim como todos os homens, estava fadado a morrer. Gilgamesh nunca iria gozar da vida eterna.
Gilgamesh propõe, então, que ambos façam a jornada até a floresta para matar o gigante Humbaba, para assim gravar seu nome na história e erguer um templo aos deuses. Enkidu diz que isso é uma má idéia e que deveriam primeiro pedir permissão a Shamash, o deus do Sol, que era o dono da floresta.
Gilgamesh leva dois cordeiros brancos até Shamash e pede proteção na tarefa, prometendo presentes e louvores ao deus em caso de sucesso. Shamash dá seu apoio a empreitada, e até manda fazer armas para os guerreiros: um machado e um arco que pesavam 27 quilos (60 libras).
Gilgamesh anunciou, então, ao povo de Uruk o seu desejo de lutar com o gigante. Eles ficaram receosos com a notícia. Gilgamesh e Enkidu decidiram pedir o conselho da rainha Ninsun, e solicitar que ela rezasse a Shamash pedindo a sua proteção. Ela o fez. Os conselheiros de Uruk também deram conselhos. Disseram que Enkidu deveria ir na frente, pois já possuia experiência em muitas batalhas.
Os amigos iniciam a viagem. Entre a chegada a floresta e o encontro com o gigante Gilgamesh têm uma série de sonhos proféticos, que compartilha com Enkidu.
Mas um dia, quando Gilgamesh derruba um cedro da floresta com seu machado, o gigante ouve e fica muito furioso. Enkidu demonstra medo e quer retornar. Quando o gigante aparece, Gilgamesh pede a ajuda de Shamash que envia os oito ventos. Os dois então se põe a cortar as árvores e isso deixa o gigante mais enraivecido.
O gigante implora para que Gilgamesh poupe sua vida, mas Enkidu o convence do contrário. Eles o matam e apresentam a sua cabeça em oferenda aos deuses. O deus Enlil, irritado, os amaldiçoa, e dá os setes esplendores do gigantes a outros seres da natureza.

3. Ishtar e Gilgamesh: a morte de Enkidu
A beleza e virilidade de Gilgamesh chamaram a atenção da deusa Ishtar. Ela lhe disse que se ele se tornasse seu marido, ela lhe daria muitas coisas. Gilgamesh retrucou dizendo que todos os amantes da deusa haviam tido um destino ruim, e que ele não queria ser o próximo.
Em cólera, Ishtar se lamentou para seu pai Anu, pedindo que ele lhe desse o Touro do Céu para que ela pudesse punir a arrogância de Gilgamesh. Anu avisou que isso traria 7 anos de seca para Uruk. Ishtar o tranquilou, dizendo que ela havia guardado grãos para as pessoas e capim para o gado. Anu aquiesceu e levou o Touro a Uruk.
Lá ele abriu fendas no chão que engoliram 300 homens. Enkidu e Gilgamesh então se uniram e o mataram juntos, e ofereceram seu coração em oferenda a Shamash.
Ishtar ficou furiosa e amaldiçoou Gilgamesh. Enkidu, ao ouvir a maldição, arrancou a coxa direita do touro e atirou no rosto da deusa, ameaçando-a com palavras duras. Ishtar então conclamou seu povo do templo para fazer o velório do Touro do Céu.
Gilgamesh removeu os gigantes chifres do touro que eram revestidos de lápis-lazúli e os ofereceu ao seu deus protetor, Lugulbanda. Depois ele os pendurou na parede do seu palácio. Eles foram celebrados por toda cidade e, então, os heróis descansaram.
Enkidu teve um sonho em que via os deuses em reunião dizendo que um deles tinha que morrer, pois suas ofensas aos deuses haviam sido demasiadas. A isso houve protestos de Shamash.
Enkidu se entristeceu e ficou enfermo, entrando em estado de melancolia, amaldiçoando o caçador que o viu e a prostituta que o tirou da selvageria. Após ser repreendido por Shamash ele se arrependeu e trocou a maldição por uma benção.
Enkidu teve um sonho e o contou para Gilgamesh: Um homem-pássaro de feições sombrias o levava para o palácio de Irkalla, a rainha das trevas. Enkidu faz então uma descrição da atemorizante vida após a morte. Gilgamesh derramou lágrimas ao conhecer o destino final do homem.
A doença de Enkidu piorou e ele disse que seria amaldiçoado por não morrer em batalha, tendo que se contentar com uma morte vergonhosa. Gilgamesh chorou e discursou aos conselheiros de Uruk, louvando as qualidades de Enkidu e todos choraram por ele. Quando Enkidu finalmente morreu, Gilgamesh foi tomado por um ataque de fúria arrancando seus próprios cabelos. Por 7 dias e 7 noites ele chorou por ele, até que os vermes tomaram seu corpo. E então ele o enterrou.
Gilgamesh ordenou que fizessem uma estátua de seu amigo, com ouro e lápis-lazúli, e então fez uma oferenda a Shamash.

4. A busca da vida eterna
Destruído pela perda de seu amigo e inconformado com a inevitabilidade da morte humana, Gilgamesh definiu como objetivo encontrar Utnapishtin, único humano que havia se juntado aos deuses, acreditando que ele poderia ajudá-lo a escapar da morte.
Gilgamesh correu o mundo em sua busca, matando leões e vestindo suas peles, no caminho. Eventualmente ele chegou a Mashu, as grandes montanhas que guardam o nascer e o pôr do sol. Descendo doze léguas nas profundezas escuras, ele encontrou dois sentinelas escorpiões: criaturas metade homem, metade dragão capazes de matar com o olhar. Cobrindo seus olhos, Gilgamesh anunciou o motivo da sua vinda. Os sentinelas o deixaram passar, por ver que ele era um homem sem igual.
Depois de 12 léguas de caminhada na escuridão profunda, a luz do sol apareceu. Gilgamesh chegou ao jardim dos deuses, onde arbustos eram carregados de pedras preciosas.
Shamash o viu e o advertiu: ele não iria encontrar o que procurava, a vida eterna não estava a seu alcance. Siduri, deusa do vinho e da cerveja, o viu chegando e, sem conhecê-lo e notando sua expressão sombria, tentou fechar a porta, mas Gilgamesh a impediu e declarou em altos brados os seus muitos feitos.
Siduri respondeu perguntando: se ele realmente era tão extraordinário porque estava com uma aparência tão repugnante? Gilgamesh respondeu contando a sua história e o seu objetivo.
Ela lhe avisou que a imortalidade não estava disponível aos homens, e que ele deveria aproveitar os benefícios da existência humana. Gilgamesh se recusou e ela, então, lhe disse para procurar Urshanabi, o barqueiro de Utnapishtin. Ele possuía os objetos sagrados e, talvez poderia levá-lo pelo oceano intransponível até Utnapishtin.
Gilgamesh destruiu os equipamentos da embarcação em sua fúria, e Urshanabi lhe perguntou porque ele parecia tão abatido, ao que Gilgamesh contou novamente sua história e lhe pediu para levá-lo até Utnapishtin.
Urshanabi pediu para Gilgamesh cortar árvores porque, ele havia destruído o equipamento do barco antigo. Ele então iniciou a viagem e quando chegaram as águas da morte, depois de três dias no oceano, ele pediu para Gilgamesh colocar as toras na água e partir sozinho, e assim ele chegou ao destino.
Utnapishtin o viu chegando e perguntou a razão de sua vinda. Gilgamesh lhe respondeu e pediu como encontrar a vida que buscava. Utnapishtin fez um discurso moralista sobre a natureza da vida e da morte, mas Gilgamesh lhe perguntou: Como ele, um homem, havia chegado ali e ganhado a vida eterna?
Utnapishtin decidiu então contar a sua história, que até então era um segredo dos deuses.

5. A história do dilúvio
No passado, os deuses haviam decidido exterminar a humanidade. Enlil era o mais irritado. Todo o alvoroço humano era intolerável e não o deixava dormir.
A deusa Ea, desejando salvar o mundo, alertou Utnapishtin em sonho, mandando que ele construísse um barco e levasse consigo "a semente de todas as criaturas vivas".
Ele pediu como explicaria para a cidade o que fazia e o deus disse para mentir e dizer que o deus Enlil estava furioso com ele e que, por isso, ele partiria da cidade e a cidade teria abundância. E ele iria morar com seu senhor Ea.
Então, ele construiu o barco em 7 dias com a ajuda de sua família, e colocou nele todos os animais e tudo o que precisaria para reconstruir o mundo. A tempestade logo veio, e foi tão violenta que assustou os próprios deuses, que fugiram. Diante do terror do que haviam feito, todos os deuses choraram, e choveu torrencialmente por 6 dias e 6 noites.
A humanidade havia virado argila, e o barco eventualmente ficou preso ao topo de uma montanha. No sétimo dia Utnapishtin soltou uma pomba que retornou, ele então soltou uma andorinha e depois um corvo, e esse último não mais voltou.
Utnapishtin então fez um sacrifício e um grande banquete para os deuses. Todos vieram para comer, menos Enlil, o causador do dilúvio. Quando ele finalmente chegou, ficou enraivecido, porque um homem havia sobrevivido. Ea discutiu com ele, perguntando como ele pôde ter a audácia de dar um castigo tão desproporcional à humanidade.
Os deuses então se reuniram e decidiram tornar Utnapishtin e sua mulher imortais, para que pudessem viver com os deuses.

6. A volta
Voltando ao local onde a história estava sendo contada, Utnapishtin diz a Gilgamesh que lhe concederá o que quer, ele só precisa não dormir por 6 dias e 6 noites. Gilgamesh entretanto cai em sono profundo quase instantaneamente.
Depois disso ele o preparou para partir, mas antes que ele fosse embora, Utnapishtin lhe confidenciou um segredo: Existia uma planta com espinho sob as águas, se ele conseguisse pegá-la, ela lhe restauraria a juventude.
Gilgamesh entrou na água e pegou a planta, mas decidiu não usá-la por enquanto. Quando chegasse em Uruk daria aos anciãos para que voltassem a ser jovens, e depois ele mesmo comeria. Começou então sua viagem de volta com o barqueiro. No meio do caminho parou para se banhar em um poço e uma serpente roubou a flor, para sua grande lamentação.
Ao chegar em Uruk ele se vangloriou para Urshanabi da grande cidade que havia construído, e então descansou e gravou em pedra a sua história.

7. A morte de Gilgamesh
Aclamação final de Gilgamesh, louvando os seus feitos e descrevendo o lamento da cidade de Uruk após a sua morte. Além de falar das oferendas feitas a ele e à todos os deuses no dia de sua passagem. A estória termina louvando os aspectos humanos e mortais do herói, e frisando mais uma vez, a inevitabilidade da morte para os humanos.